
Capítulo Vinte e Oito
- Te amo. Eu nunca me cansaria de ouvir isso.
- Eu não gosto desse Harry, só para esclarecer. - resmungou Mellissa, agarrando meu braço e fazendo cara feia.
Meu celular apitou com uma mensagem, mas deixei de vê-la para falar com Mel.
- O quê ?
- Sabe, ele tem algum segredo. E não deve ser nada bom. E ele não subiu no meu conceito quando terminou com você do nada. Ainda não sei porque você o aceitou de volta.
- Eu entendo os motivos dele, Mel, mas claro que as coisas não vão ser bem como antes.
- Mesmo assim.
Joguei minha mochila no ombro e caminhei com ela pelo corredor.
- Acho que eu o entendo. Espero que o meu sentimento por ele seja maior do que a mágoa que ele causou.
- Sabe de uma coisa ? - ela se animou - Eu acho que não vai dar para mim ir na sua casa hoje.
- Por quê ?
- Você tem outros compromissos.
Nós passamos pelas portas duplas.
- Não, não tenho. - respondi confusa.
- Ah, sim ! Você tem ! - disse, maliciosa.
Ela me virou para o outro lado do Campus. Logo percebi do que ela estava falando.
Ethan estava apoiado na sua Harley, com seu ray ban e aquele sorriso de matar. Ele veio caminhando na nossa direção, ao mesmo tempo em que Mellissa arrastava-me até ele.
- Oi. - murmurei, quando ele me puxou para um abraço.
- Beija-flor. - ele disse, em minha orelha.
Olhei de soslaio para Mel, que parecia querer soltar fogos de artifício.
- Eu te enviei uma mensagem, mas você não respondeu, então eu vim ver se você queria ir ver um ensaio da banda.
- Parece ótimo. Vai ser bom rever os meninos.
Ele sorriu triunfante e ouvi os gritinhos animados de Mellissa atrás de mim.
Ethan começou a falar, mas eu já prestava atenção em outra coisa. Do outro lado da rua, Harry estava no volante de seu Range Rover. Não podia ver seus olhos, pois ele usava seu aviador. Meu celular vibrou no meu bolso, e logo Harry levou o dele ao ouvido.
- Alice ? Alice ? - ouvi a voz de Mellissa e percebi que Ethan me encarava com as sobrancelhas erguidas.
- O quê ?
- Bom, - disse Mel - eu tenho que ir. Divirtam-se !
- Vamos ? - Ethan estendeu a mão, com um sorriso de lado.
Assenti.
Ethan subiu na moto e fui atrás, mas antes que conseguisse subir, fui puxada para trás. Aconteceu tudo muito rápido. Quando percebi, Harry já estava beijando-me. Sua mão apertou minha cintura e a outra foi para a minha nuca, puxando suavemente meu cabelo e mantendo minha cabeça na posição. Sua língua acariciou a minha, em uma dança lenta e sensual. Seus dentes morderam meu lábio inferior e logo ele passou a língua sobre o formigamento. Harry se afastou um pouco, com a respiração irregular e lembrei que estávamos em público... Lembrei que Ethan estava lá. Oh, Merda !
Não tive tempo de reagir e falar algo quando Harry jogou-me em seus ombros.
(...)
Narrador POV
Alice tentou chutar e se soltar de todas as formas, mas Harry conseguiu levá-la para um hotel, entrando pelos fundos e passando por uma porta secreta. Ele subiu para o quarto, carregando-a, e jogou-a na cama. Ele tirou os sapatos, a caminho do armário, e a camiseta. Alice ficou furiosa quando ele começou a agir como se nada estivesse acontecendo. Ainda se recusando a dar qualquer explicação ou falar algo, pelo menos.
- Mas o que você pensa que está fazendo ? - ela explodiu.
Ele não respondeu, continuou virado de costas mexendo em sua arma.
- O que deu em você hoje ? - ela tentou novamente.
Nada.
Alice levantou da cama e puxou o braço dele, fazendo-o virar para ela. Harry estava inexpressivo. Carregou sua arma e colocou no cós da calça.
Harry estava sexy como o inferno.
- Você não pode simplesmente voltar do nada, agir como se nada estivesse acontecido e como se ainda fosse tudo como antes. - ela exclamou - O que diabos passou pela sua cabeça para me beijar daquele jeito na frente de todo mundo ?
Harry continuou sem dizer nada. Os braços cruzados, somente escutando-a e desviando o olhar para sua boca.
- Na frente de Ethan ? Você pode não gostar dele, mas ele continua sendo um amigo meu. Foi humilhante. Parecia que você estava demarcando território. - ela respirou fundo - Estou tentando com você novamente, mas as coisas não são tão fáceis ...
Harry interrompeu-me:
- Eu vou te beijar. - ele murmurou.
- Você não ...
Mas ele não deixou eu terminar.
Sua boca capturou a minha em um beijo quente. Sua língua mergulhou entre meus lábios, massageando a minha. Sua mão desceu das minhas costas para apertar minha bunda. Um gemido escapou dos meus lábios.
Foco.
- Harry... - consegui afastar minha boca.
Ele levou a mão até minha nuca.
- Me beija, por favor. - ele pediu, passando o nariz pela minha bochecha.
Eu não pude resistir.
- Espero não me arrepender disso.
- Você nunca vai se arrepender de mim. - ele disse, com um sorriso perverso.
Harry me levantou do chão e deitou-me na cama. Ele tirou a arma do cós da calça e deitou sobre o meu corpo. Meu seio roçou em seu peito firme quando ele se inclinou para atacar meu pescoço. Gemi quando senti sua língua em minha pele. Sua mão apertou minha coxa, descendo pela parte interior, até estar de baixo da saia.
Eu deslizei meus dedos por debaixo do tecido da calcinha, sentindo a sua umidade. Eu não poderia manter minha ereção nas calças por muito tempo. Alice começou a mexer os quadris contra os meus dedos. Eu atacava seu pescoço, com beijos, chupadas e lambidas. Seu cheiro era maravilhoso. Ela moveu suas mãos para o meu peito e puxou minha camisa para os lados, arrancando os botões. Nunca quis estar tanto dentro dela como antes. Desci minha boca por sua clavícula até o topo dos seus seios. Por cima de sua blusa, sabendo que ela estava sem sutiã, passei de leve os lábios em seu mamilo, que logo endureceu, excitando-me mais. Mordi um, fazendo-a gemer. Pus seu seio para fora da blusa, atacando-o, na mesma hora que ela desabotoou minha calça e tocou a cabeça do meu pau. Não aguentando mais, tirei-a e fiz o mesmo com sua calcinha e saia. Capturando seu lábio inferior com os dentes, aproveitei para roçar meu pau nela.
- Harry... - ela sussurrou, fechando os olhos com força.
- Diga-me que você me quer.
Quando ela me encarou, com os olhos verdes escuros brilhando à malicia, e não disse nada, rocei a cabeça do meu pau em seu clitóris. Alice mordeu com força os lábios e arqueou as costas do chão, aproximando seu corpo do meu.
Eu a provoquei um pouco mais.
- Você me quer, Alice ? - perguntei, colocando somente a cabeça do meu pau dentro dela.
Ela tentou ir em frente, mas eu tirei.
- Inferno, sim !
Em um impulso forte do quadril e eu já estava dentro dela. Fechando os olhos fortemente, soltei um gemido alto. Sendo impossível ficar parado dentro dela, voltei quase completamente e voltei, definindo um ritmo lento. Pousei uma perna sua em meu ombro e abri mais a outra, entrando profundamente nela. Ela já mexia seu quadril no meu ritmo, somando a sensação maravilhosa que se estabelecia no meu pênis, enviando pelo meu corpo todo. O barulho dos nossos corpos se chocando um contra o outro, junto com gemidos dos dois encharcavam o lugar. Sentindo que estava cada vez mais perto, abaixei sua perna, entrelaçando-a na minha cintura, e apoiei-me em meus braços. Seus mamilos endurecidos roçavam em meu peito. Deixei-me me perder dentro dela, sentindo o prazer cada vez mais intenso. Os gemidos dela em meu ouvido me deixavam insano. Com uma onda de êxtase, fui mais rápido, em estocadas fortes. Minha mão deslizou entre nossos corpos até meus dedos encontrarem seu clitóris, em uma massagem, pressionando com um pouco mais de força cada vez que ela gemia. Era tão boa a sensação de estar dentro dela. Alice era tão quente e apertadinha. Sua vagina se apertou em volta do meu pau e nós gozamos, ela gritando meu nome enquanto eu tremia em jorros poderosos dentro dela. Ela estremeceu, sua boca em um perfeito O, suas pernas se apertando em volta da minha cintura.
***
Papai me deixou em um lugar estranho. Estava frio e escuro no quarto. Papai chegou e ficou parado do meu lado. Eu segurei na mão dele, mas ele não retribuiu o meu aperto. Ele ascendeu uma luz, de um abajour. O quarto ficou iluminado. Era espaçoso, vários meninos dormiam em suas camas, um ao lado do outro. Foi lá que eu dormi naquela noite. Sozinho.
Eu acordei assustado, com um alarme. Todos os garotos se levantaram na mesma hora, colocando suas botas e saindo apressados pela porta. Eu fiquei na minha cama, abraçado ao cobertor fino, sem saber o que fazer ou para onde ir. Um dos meninos parou no meio do caminho e me chamou. Eu o segui até o lado de fora.
Todos ficaram em fila até chegarem em um terreno cheio de terra e pedras. Estava ventando muito e eu sentia frio estando somente com a calça e camiseta fina do pijama. Meu lábio tremia e eu estava assustado. Papai chegou e parou na frente de todos. Corri para ele, mas parei diante do seu olhar. Ele me encarou de cima, os olhos frios.
- Para o fim da fila. - ele rosnou para mim.
Encolhendo-me, fiz o que ele mandou. Seu tom me lembrou de uma das minhas últimas noites em casa " Mamãe acabou. Nunca mais fale dela ".
Fiquei assistindo ele pegar uma coisa estranha na mesa. Não era muito grande. Tinha uma forma um pouco estranha, com um cano. Preta. Parecia o que eles chamavam de arma nos filmes e séries de televisão. Ele a deu para um menino da fila.
A dor se espalhou pelo meu nariz quando eu caí no chão.
- Levante ! - meu pai gritou, andando em volta.
Eu obedeci.
- Quero que você o mate. - ele ordenou.
Olhei hesitante em sua direção.
- Ele não hesitaria se fosse você. Faça o que eu mando.
Parti na direção do meu oponente.
Abaixar. Soco no olho. Rasteira. Soco no estômago. Chute nas costelas. Tiro na cabeça.
Como meu pai havia ensinado.
Atirei no alvo.
- Melhore a mira. - meu pai ordenou.
Atirei.
- Certifique-se de que tenha balas sempre.
Atirei.
- Mais rápido.
Atirei.
- Seja melhor.
Atirei.
- Mate de primeira.
Atirei.
Meu pai ficou rondando à minha volta enquanto fazia suas perguntas.
- O que você será ? - ele perguntou.
- Um caçador.
- Quem você irá matar ?
- Quem se meter no meu caminho.
- Quem você será ?
- O melhor.
- O que te destrói ?
- Sentimentos.
- Qual seu lema ?
- Seja cruel. Seja impiedoso. Seja temido.
- Só me responda mais uma coisa. - ele disse, ficando a minha frente.
Meu pai caminhou até o lado de fora da sala e voltou... com o cachorro de rua que eu havia pego sem sua permissão.
Engoli em seco.
- O que diabos você pensou ?
O cachorro latiu para mim e colocou a língua para fora, abanando o rabo rapidamente.
- Você nem fez ele ter medo de você, fez ele te amar. Não foi isso o que eu te ensinei. - ele rosnou.
Ele tirou a arma do coldre e atirou no cachorro.
Eu fechei os olhos, incapaz de ver, tremendo e sentindo o gosto de bile na boca.
Levei um soco no olho pela minha fraqueza.
***
Acordei em um pulo. Minha respiração estava irregular e o oxigênio do quarto não parecia ser suficiente, mesmo eu respirando pela boca. Meu cabelo grudava na testa e o suor escorria pelo meu pescoço. O lençol estava embolado no meio de minhas pernas, grudando. Os pesadelos com meu pai me assombravam de vez em quando.
- Harry ? - Alice se mexeu ao meu lado, chamando-me sonolenta.
Deitei novamente e ela encaixou a cabeça na curva do meu pescoço. Ela deu um leve beijo atrás da minha orelha, enviando um arrepio pela minha espinha.
- Anjo ...
Ela riu baixinho no meu ouvido quando eu deslizei seu apelido em minha língua.
Foi uma sensação maravilhosa. Só ela conseguia afastar minhas sombras. É desse sorriso que minha alma precisa.
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- Mas o que você pensa que está fazendo ? - ela explodiu.
Ele não respondeu, continuou virado de costas mexendo em sua arma.
- O que deu em você hoje ? - ela tentou novamente.
Nada.
Alice levantou da cama e puxou o braço dele, fazendo-o virar para ela. Harry estava inexpressivo. Carregou sua arma e colocou no cós da calça.
Harry estava sexy como o inferno.
- Você não pode simplesmente voltar do nada, agir como se nada estivesse acontecido e como se ainda fosse tudo como antes. - ela exclamou - O que diabos passou pela sua cabeça para me beijar daquele jeito na frente de todo mundo ?
Harry continuou sem dizer nada. Os braços cruzados, somente escutando-a e desviando o olhar para sua boca.
- Na frente de Ethan ? Você pode não gostar dele, mas ele continua sendo um amigo meu. Foi humilhante. Parecia que você estava demarcando território. - ela respirou fundo - Estou tentando com você novamente, mas as coisas não são tão fáceis ...
Alice POV
Harry interrompeu-me:
- Eu vou te beijar. - ele murmurou.
- Você não ...
Mas ele não deixou eu terminar.
Sua boca capturou a minha em um beijo quente. Sua língua mergulhou entre meus lábios, massageando a minha. Sua mão desceu das minhas costas para apertar minha bunda. Um gemido escapou dos meus lábios.
Foco.
- Harry... - consegui afastar minha boca.
Ele levou a mão até minha nuca.
- Me beija, por favor. - ele pediu, passando o nariz pela minha bochecha.
Eu não pude resistir.
- Espero não me arrepender disso.
- Você nunca vai se arrepender de mim. - ele disse, com um sorriso perverso.
Harry me levantou do chão e deitou-me na cama. Ele tirou a arma do cós da calça e deitou sobre o meu corpo. Meu seio roçou em seu peito firme quando ele se inclinou para atacar meu pescoço. Gemi quando senti sua língua em minha pele. Sua mão apertou minha coxa, descendo pela parte interior, até estar de baixo da saia.
Harry POV
Eu deslizei meus dedos por debaixo do tecido da calcinha, sentindo a sua umidade. Eu não poderia manter minha ereção nas calças por muito tempo. Alice começou a mexer os quadris contra os meus dedos. Eu atacava seu pescoço, com beijos, chupadas e lambidas. Seu cheiro era maravilhoso. Ela moveu suas mãos para o meu peito e puxou minha camisa para os lados, arrancando os botões. Nunca quis estar tanto dentro dela como antes. Desci minha boca por sua clavícula até o topo dos seus seios. Por cima de sua blusa, sabendo que ela estava sem sutiã, passei de leve os lábios em seu mamilo, que logo endureceu, excitando-me mais. Mordi um, fazendo-a gemer. Pus seu seio para fora da blusa, atacando-o, na mesma hora que ela desabotoou minha calça e tocou a cabeça do meu pau. Não aguentando mais, tirei-a e fiz o mesmo com sua calcinha e saia. Capturando seu lábio inferior com os dentes, aproveitei para roçar meu pau nela.
- Harry... - ela sussurrou, fechando os olhos com força.
- Diga-me que você me quer.
Quando ela me encarou, com os olhos verdes escuros brilhando à malicia, e não disse nada, rocei a cabeça do meu pau em seu clitóris. Alice mordeu com força os lábios e arqueou as costas do chão, aproximando seu corpo do meu.
Eu a provoquei um pouco mais.
- Você me quer, Alice ? - perguntei, colocando somente a cabeça do meu pau dentro dela.
Ela tentou ir em frente, mas eu tirei.
- Inferno, sim !
Em um impulso forte do quadril e eu já estava dentro dela. Fechando os olhos fortemente, soltei um gemido alto. Sendo impossível ficar parado dentro dela, voltei quase completamente e voltei, definindo um ritmo lento. Pousei uma perna sua em meu ombro e abri mais a outra, entrando profundamente nela. Ela já mexia seu quadril no meu ritmo, somando a sensação maravilhosa que se estabelecia no meu pênis, enviando pelo meu corpo todo. O barulho dos nossos corpos se chocando um contra o outro, junto com gemidos dos dois encharcavam o lugar. Sentindo que estava cada vez mais perto, abaixei sua perna, entrelaçando-a na minha cintura, e apoiei-me em meus braços. Seus mamilos endurecidos roçavam em meu peito. Deixei-me me perder dentro dela, sentindo o prazer cada vez mais intenso. Os gemidos dela em meu ouvido me deixavam insano. Com uma onda de êxtase, fui mais rápido, em estocadas fortes. Minha mão deslizou entre nossos corpos até meus dedos encontrarem seu clitóris, em uma massagem, pressionando com um pouco mais de força cada vez que ela gemia. Era tão boa a sensação de estar dentro dela. Alice era tão quente e apertadinha. Sua vagina se apertou em volta do meu pau e nós gozamos, ela gritando meu nome enquanto eu tremia em jorros poderosos dentro dela. Ela estremeceu, sua boca em um perfeito O, suas pernas se apertando em volta da minha cintura.
***
Papai me deixou em um lugar estranho. Estava frio e escuro no quarto. Papai chegou e ficou parado do meu lado. Eu segurei na mão dele, mas ele não retribuiu o meu aperto. Ele ascendeu uma luz, de um abajour. O quarto ficou iluminado. Era espaçoso, vários meninos dormiam em suas camas, um ao lado do outro. Foi lá que eu dormi naquela noite. Sozinho.
Eu acordei assustado, com um alarme. Todos os garotos se levantaram na mesma hora, colocando suas botas e saindo apressados pela porta. Eu fiquei na minha cama, abraçado ao cobertor fino, sem saber o que fazer ou para onde ir. Um dos meninos parou no meio do caminho e me chamou. Eu o segui até o lado de fora.
Todos ficaram em fila até chegarem em um terreno cheio de terra e pedras. Estava ventando muito e eu sentia frio estando somente com a calça e camiseta fina do pijama. Meu lábio tremia e eu estava assustado. Papai chegou e parou na frente de todos. Corri para ele, mas parei diante do seu olhar. Ele me encarou de cima, os olhos frios.
- Para o fim da fila. - ele rosnou para mim.
Encolhendo-me, fiz o que ele mandou. Seu tom me lembrou de uma das minhas últimas noites em casa " Mamãe acabou. Nunca mais fale dela ".
Fiquei assistindo ele pegar uma coisa estranha na mesa. Não era muito grande. Tinha uma forma um pouco estranha, com um cano. Preta. Parecia o que eles chamavam de arma nos filmes e séries de televisão. Ele a deu para um menino da fila.
* 5 anos depois *
A dor se espalhou pelo meu nariz quando eu caí no chão.
- Levante ! - meu pai gritou, andando em volta.
Eu obedeci.
- Quero que você o mate. - ele ordenou.
Olhei hesitante em sua direção.
- Ele não hesitaria se fosse você. Faça o que eu mando.
Parti na direção do meu oponente.
Abaixar. Soco no olho. Rasteira. Soco no estômago. Chute nas costelas. Tiro na cabeça.
Como meu pai havia ensinado.
* 2 anos depois *
Atirei no alvo.
- Melhore a mira. - meu pai ordenou.
Atirei.
- Certifique-se de que tenha balas sempre.
Atirei.
- Mais rápido.
Atirei.
- Seja melhor.
Atirei.
- Mate de primeira.
Atirei.
* 3 anos depois *
Meu pai ficou rondando à minha volta enquanto fazia suas perguntas.
- O que você será ? - ele perguntou.
- Um caçador.
- Quem você irá matar ?
- Quem se meter no meu caminho.
- Quem você será ?
- O melhor.
- O que te destrói ?
- Sentimentos.
- Qual seu lema ?
- Seja cruel. Seja impiedoso. Seja temido.
- Só me responda mais uma coisa. - ele disse, ficando a minha frente.
Meu pai caminhou até o lado de fora da sala e voltou... com o cachorro de rua que eu havia pego sem sua permissão.
Engoli em seco.
- O que diabos você pensou ?
O cachorro latiu para mim e colocou a língua para fora, abanando o rabo rapidamente.
- Você nem fez ele ter medo de você, fez ele te amar. Não foi isso o que eu te ensinei. - ele rosnou.
Ele tirou a arma do coldre e atirou no cachorro.
Eu fechei os olhos, incapaz de ver, tremendo e sentindo o gosto de bile na boca.
Levei um soco no olho pela minha fraqueza.
***
- Harry ? - Alice se mexeu ao meu lado, chamando-me sonolenta.
Deitei novamente e ela encaixou a cabeça na curva do meu pescoço. Ela deu um leve beijo atrás da minha orelha, enviando um arrepio pela minha espinha.
- Anjo ...
Ela riu baixinho no meu ouvido quando eu deslizei seu apelido em minha língua.
Foi uma sensação maravilhosa. Só ela conseguia afastar minhas sombras. É desse sorriso que minha alma precisa.
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ameiiiiiiii eu ameii essa fic essa é a melhor fic q eu ja li na minha vida nossa amei continua por favor por favor amo suas fics
ResponderExcluirOwwn, Merry >< Me deixou muito feliz ! Obrigada!
Excluireu e minha amiga somos suas fãs !
ResponderExcluirvc vai terminar essa fic vai ter continuaçao ?? meu core
ResponderExcluirFico feliz de saber que você e sua amiga gostam >< Essa fic eu ainda não fiz continuação e eu não penso em fazer, mas quem sabe eu não mudo de ideia mais para frente !
ExcluirOmg! estou com muita pena de Harry, nunca imaginei q ele teria passado por uma coisa dessas.
ResponderExcluirEstá liiiiiido!!! Continua <333
Ele tem seus motivos para ser desse jeito ! Obrigada Lih >< Bjs !
ExcluirOnnnw, não acreditoo que pai hein... Tá perfeitoo diva!! :3 Continuaa!
ResponderExcluirDiva ? Vou começar a me sentir assim ! Obrigada Taise ;) Bjs ><
Excluirperfect continua
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