Capítulo Dezoito
Ele gemeu em meu ouvido, levando-me à loucura. Mais uma vez.
- É melhor você por uma calça ou não irei responder por mim. - Ele murmurou, assim que controlou a respiração.
Sorri contra sua orelha e desenrolei minhas pernas de sua cintura. Com um pouco de dificuldade, consegui pegar uma calça jeans na arara de roupas. Ele tirou a arma da bainha da calça e recarregou. As paredes ficaram com buracos com os tiros que estavam disparando do outro lado. Antes que meu grito saísse, Harry cobriu minha boca, levando-nos para o chão. O armário tremeu com o som alto de uma explosão. Ouve gritos de homens que se calaram com mais tiros.
- Eu quero que vocês achem eles ! - gritou uma voz familiar - Tragam os dois em segurança !
- Scott - Sussurrei para Harry, reconhecendo a voz.
- Calma ... - continuou uma voz também familiar - Eles devem estar escondidos.
Connor.
Harry se levantou, ajudando-me em seguida. Ele destrancou a porta e chutou-a, derrubando o armário e abrindo passagem. Todos os olhares se voltaram para nós, junto com a mira das armas.
- Não atirem ! - Pediu Connor.
Seu terno estava aberto e sua gravata frouxa. Os cabelos que eram sempre penteados para trás, estavam bagunçados. Ele veio em minha direção e deu-me um abraço rápido, surpreendendo-me.
- Você está bem ? - Ele perguntou.
- Sim, obrigada.
- Foi sorte vocês estarem vivos. Não foi fácil entrar aqui.
(...)
Quando eles terminaram de revistar à escola, fomos liberados para voltar ao Instituto. Connor prometeu-me que iríamos à minha casa outro dia. Porém, com mais segurança. Comecei a sentir o peso do dia e dormi no carro.
(...)
Narrador POV
Harry só teve tempo de colocar Alice na cama, tomar um banho e comer algo, antes de sair em outra missão.
- O que é desta vez ? - Perguntou Scott, carregando uma arma e depois mexendo no rádio do carro.
- O mesmo de sempre: Matar pessoas.
Eles chegaram ao endereço. Um estacionamento de caminhões. Pegaram o armamento e esperaram o sinal. O helicóptero sobrevoou o estacionamento, verificando o interior pelo telhado de vidro. Um dos homens atirou na vidraça, que se estilhaçou, e jogou o sensor.
Depois de quinze segundos, veio a resposta.
- Nada no sensor de calor.
Scott olhou para Harry, que deu de ombros e saiu na frente.
Os dois estranharam. Não havia nada ou ninguém no local. Exceto por quatro caminhões, um ao lado do outro. Como o sensor de calor não detectou nada, eles abriram normalmente. Quatro garotas mortas, uma em cada veículo. Scott foi o primeiro a começar a avaliar a primeira garota.
- Harry, você precisa ver isso. - Ele disse.
Ele se aproximou deles. Scott levantou o pulso da menina, revelando uma marca. Provavelmente, fora queimado na pele. Um X. O ator deve ter colocado o anel com a marca no fogo e depois prensado na pele. Todas as garotas estavam com uma. Algo no teto da caçamba do caminhão chamou à atenção de Harry. Era uma bolsa de mulher, presa por uma fita adesiva. Ele conseguiu pegar e vasculhou. Harry congelou e seu coração por uns segundos. Nos documentos da garota indicavam seus dados. Alice era seu nome. Harry correu para o outro caminhão, sem dar atenção às perguntas de Scott. Todas. Todas as garotas de chamavam Alice. Todas marcadas. Algo estava errado com a última garota. As outras foram encontradas na mesma posição, exceto ela. Harry seguiu a direção que o X, em seu pulso, indicava. Ele ficou cara a cara com uma parede. Na mesma, estava pregado um bilhete digitado.
" Sorte sua que não são a Alice que eu quero. Mas a próxima pode ser. - X "
Ele soltou o ar.
Virei-me, encarando deus olhos verdes escuros.
- Tem certeza ? - Perguntei, passando os dedos por seus lábios. Foi ruim quando ela recuou de mim.
Ela assentiu ansiosa. Fechei os olhos e respirei fundo, reunindo coragem. O momento chegou. Eu não queria ter que falar, mas ela estava pedindo ... e eu não conseguia recusar-lhe algo.
- Assim que deixei você aqui, tive que ir direto para uma missão. Pensei que fosse o de sempre, mas quando chegamos, só haviam quatro garotas mortas ... com marcas nos pulsos ... todas se chamavam Alice.
Ela olhou-me em pânico. Os olhos arregalados e a boca entreaberta, ofegante. Oh, droga ! Eu sabia que não deveria ter contado. Antes que ela desabasse, peguei-a no colo. Sentei na cama, sem tirá-la de mim. Percebi que ela tremia.
Mesmo quando consegui me acalmar continuei agarrada em Harry. Os braços em torno de seu pescoço, nossos rostos colados. Ele também me apertava forte contra si. Eu sabia que estava sendo difícil para nós dois. Ele chegar e ver todas aquelas garotas mortas, com o meu nome. Como se fosse um tipo de aviso.
- Foi horrível - ele encostou sua testa na minha - Acredito que foi a primeira vez que senti medo ... Medo de perder você - sussurrou.
Enlacei sua cintura com as pernas e passei os dedos por seus lábios, selando-os em seguida.
- Ainda deixaram um bilhete - continuou - , dizendo que você era a próxima.
Senti os cabelos da mina nuca se arrepiarem.
- Só de pensar que poderia ser você ali ... no lugar delas.
Engoli em seco, com medo do pior e sem conseguir dizer nada.
- Mas isso não vai acontecer - ele disse, com a voz mais ameaçadora - Eles sabem que é bom não chegar nem perto de você. Eu vou encontrá-los, pode ter certeza.
- Acredito em você - murmurei.
- Preciso de você, Anjo. - ele sussurrou.
- Estou aqui... sempre.
Ele beijou-me, lentamente, deixando-me sentir tudo. Minhas mãos começaram a puxar sua camiseta para cima, até tirá-la. Meus dedos passearam por sua pele macia. Ele grunhiu e sua língua acariciou a minha.
Harry começou a desfazer o nó do robe até ele deslizar pelas minhas costas. Sem paciência, abri sua calça e coloquei seu pau para fora. Ele estava duro em minha mão, excitando-me mais. Sem nenhuma cerimônia, Harry rasgou minha calcinha.
Roçou a cabeça de seu membro em meu clitóris, fazendo um arrepio de prazer percorrer meu corpo. Ele deslizou até a entrada e seu pau já estava dentro de mim. Gemi ao senti-lo me alargando prazerosamente.
- Meu Deus, Alice ! - Ele gemeu.
Harry estava entregue, assim como eu. Ele ergueu um pouco os quadris, penetrando tudo em mim, fazendo-me esquecer de todos os problemas. Ele agarrou meus quadris, puxando-me para cima e para baixo lentamente, sentindo toda a extensão de sua ereção.
Ele jogou a cabeça para trás, fechando os olhos e grunhindo. Cheguei ao orgasmo em uma explosão de prazer, gemendo alto.
- Alice - Harry grunhiu, elevando os quadris e penetrando mais rapidamente, até gozar.
Eu ainda estava sonhando com a nossa tarde. Passei a mão no lugar que Alice dormia, ao meu lado. Mas não havia ninguém. Sentei com um sobressalto. Meu coração começou a bater forte. Ela não estava no quarto.
Alice se foi. Deixou-me.
Já sentia a dor no peito. Nunca pensei que isso doesse. Ela percebeu o erro que era ficar comigo e deixou-me.
- Anjo. - Chamei, com a voz trêmula.
Nada.
Meu medo cresceu até se tornar praticamente palpável. Eu sabia que isso ia acontecer. Eu não podia dar o que ela precisava. Eu não podia ser o que ela precisava.
- Estou aqui.
Agradeci silenciosamente quando ela entrou no quarto. Sorridente, vestindo minha camisa. Caí de costas na cama, acalmando-me e deixando o alívio se apossar de mim. Ela deslizou para a cama, e eu abracei-a com força.
- Tudo bem ? - Ela perguntou.
Sorrio como um garotinho.
- Foi só um pesadelo. Está tudo perfeito, agora.
Alice POV
Assim que acordei, percebi que estava no meu quarto. Levantei cambaleante e comecei a tirar minhas roupas. Era tão bom finalmente me livrar delas. A água do chuveiro ficou entre morna e quente. Entrei e peguei o sabonete líquido, esfregando-me até a pele ficar rosada. Quando terminei, vesti a lingerie e camisola. Sorri ao ver Harry deitado na minha cama, contente por ele ter vir direto para o meu quarto. Mas ele não parecia bem. Parecia cansado e perdido, com o braço sobre os olhos. Engatinhei na cama, até chegar ao seu lado e sentar em sua cintura, colocando uma perna de cada lado. Harry passou a mão pelo rosto e abriu os olhos, que estavam nublados.
- Vai me contar qual é o problema ? - Perguntei.
Ele pegou-me de surpresa, sentando-se e beijando-me ferozmente. Ele arfava entre meus lábios, sua mão na minha nuca, segurando-me no lugar, enquanto a outra entrava pela camisola. Empurrei seu peito, fazendo-o deitar novamente.
- Não vai me distrair, garotão.
Por mais que quisesse continuar, sabia que algo estava incomodando-o, mas ainda consegui ficar sem ar - assim como ele, que arfava.
- Mais tarde - ele respondeu, em um sussurro - Você tem que ver Connor.
Torci o nariz.
- Preciso mesmo ?
Em um segundo, ele já estava sobre mim, prensando-me contra o colchão.
- Quer se atrasar um pouco ?
...
- Então, nada concreto ? - Perguntei a Connor.
- Não, mas continuaremos procurando.
- Que outro dia poderei ir na minha antiga casa ?
- Acredito que depois da reunião ?
- Reunião ?
- Às vezes, fazemos uma reunião, festa se preferir, para todos aqueles que ajudam a bancar o Instituto. Todos se reúnem. E quero que você esteja lá.
- Eu ?
- Sim. - ele sorriu - Você faz parte daqui agora.
- E isso seria quando ?
- Desculpe avisar em cima da hora, mas já é amanhã à noite.
(...)
Depois que terminei minha sessão de treinos - já que Harry e Connor insistiram para que eu fizesse uma sessão a cada terça e quinta - voltei para o meu quarto. Harry estava olhando pela janela e falando ao celular. Percebi seus ombros tensos, enquanto sua cabeça estava baixa e ele segurava a madeira da janela com força. Ele não havia percebido que eu já estava no quarto.
- Não me interessa ! - ele disse para alguém com a voz fria - É a segurança dela ... Ou você o acha, ou eu acho você ... Não, não irei contar tão cedo ... Quando eu achar que é a hora certa, eu direi a ela.
Imaginando que ele continuaria conversando, fui até o banheiro e tomei um banho rápido, ficando de lingerie e robe. Trombei com o peito firme de Harry, ao abrir a porta. Ele apoiava uma mão em cada batente, com um sorriso divertido no rosto nos lábios.
- Você é muito silenciosa, Anjo.
- Você que anda distraído. - Retruquei.
- Estou vidrado em você, agora.
Quando ele aproximou seu rosto do meu, desviei e passei por debaixo do seu braço.
- Não vai acontecer nada até você me contar qual é o problema.
Ele suspirou, mas não virou-se.
- É assunto do Instituto, nada com que você precise se preocupar. - Respondeu com a voz fria e sem emoção.
- Então não teria motivo para você estar assim.
- Esqueça, Alice.
- Não enquanto você estiver assim.
Fui até ele e abracei-o por trás, rodeando-o com os braços. Senti ele ficar tenso e beijei sua nuca, ficando na ponta dos pés.
Ele soltou o ar.
- Não quero machucar você. - Ele disse baixinho.
- Você me machuca quando esconde as coisas de mim.
Harry POV
Virei-me, encarando deus olhos verdes escuros.
- Tem certeza ? - Perguntei, passando os dedos por seus lábios. Foi ruim quando ela recuou de mim.
Ela assentiu ansiosa. Fechei os olhos e respirei fundo, reunindo coragem. O momento chegou. Eu não queria ter que falar, mas ela estava pedindo ... e eu não conseguia recusar-lhe algo.
- Assim que deixei você aqui, tive que ir direto para uma missão. Pensei que fosse o de sempre, mas quando chegamos, só haviam quatro garotas mortas ... com marcas nos pulsos ... todas se chamavam Alice.
Ela olhou-me em pânico. Os olhos arregalados e a boca entreaberta, ofegante. Oh, droga ! Eu sabia que não deveria ter contado. Antes que ela desabasse, peguei-a no colo. Sentei na cama, sem tirá-la de mim. Percebi que ela tremia.
Alice POV
Mesmo quando consegui me acalmar continuei agarrada em Harry. Os braços em torno de seu pescoço, nossos rostos colados. Ele também me apertava forte contra si. Eu sabia que estava sendo difícil para nós dois. Ele chegar e ver todas aquelas garotas mortas, com o meu nome. Como se fosse um tipo de aviso.
- Foi horrível - ele encostou sua testa na minha - Acredito que foi a primeira vez que senti medo ... Medo de perder você - sussurrou.
Enlacei sua cintura com as pernas e passei os dedos por seus lábios, selando-os em seguida.
- Ainda deixaram um bilhete - continuou - , dizendo que você era a próxima.
Senti os cabelos da mina nuca se arrepiarem.
- Só de pensar que poderia ser você ali ... no lugar delas.
Engoli em seco, com medo do pior e sem conseguir dizer nada.
- Mas isso não vai acontecer - ele disse, com a voz mais ameaçadora - Eles sabem que é bom não chegar nem perto de você. Eu vou encontrá-los, pode ter certeza.
- Acredito em você - murmurei.
- Preciso de você, Anjo. - ele sussurrou.
- Estou aqui... sempre.
Ele beijou-me, lentamente, deixando-me sentir tudo. Minhas mãos começaram a puxar sua camiseta para cima, até tirá-la. Meus dedos passearam por sua pele macia. Ele grunhiu e sua língua acariciou a minha.
Harry começou a desfazer o nó do robe até ele deslizar pelas minhas costas. Sem paciência, abri sua calça e coloquei seu pau para fora. Ele estava duro em minha mão, excitando-me mais. Sem nenhuma cerimônia, Harry rasgou minha calcinha.
Roçou a cabeça de seu membro em meu clitóris, fazendo um arrepio de prazer percorrer meu corpo. Ele deslizou até a entrada e seu pau já estava dentro de mim. Gemi ao senti-lo me alargando prazerosamente.
- Meu Deus, Alice ! - Ele gemeu.
Harry estava entregue, assim como eu. Ele ergueu um pouco os quadris, penetrando tudo em mim, fazendo-me esquecer de todos os problemas. Ele agarrou meus quadris, puxando-me para cima e para baixo lentamente, sentindo toda a extensão de sua ereção.
Ele jogou a cabeça para trás, fechando os olhos e grunhindo. Cheguei ao orgasmo em uma explosão de prazer, gemendo alto.
- Alice - Harry grunhiu, elevando os quadris e penetrando mais rapidamente, até gozar.
Harry POV
Eu ainda estava sonhando com a nossa tarde. Passei a mão no lugar que Alice dormia, ao meu lado. Mas não havia ninguém. Sentei com um sobressalto. Meu coração começou a bater forte. Ela não estava no quarto.
Alice se foi. Deixou-me.
Já sentia a dor no peito. Nunca pensei que isso doesse. Ela percebeu o erro que era ficar comigo e deixou-me.
- Anjo. - Chamei, com a voz trêmula.
Nada.
Meu medo cresceu até se tornar praticamente palpável. Eu sabia que isso ia acontecer. Eu não podia dar o que ela precisava. Eu não podia ser o que ela precisava.
- Estou aqui.
Agradeci silenciosamente quando ela entrou no quarto. Sorridente, vestindo minha camisa. Caí de costas na cama, acalmando-me e deixando o alívio se apossar de mim. Ela deslizou para a cama, e eu abracei-a com força.
- Tudo bem ? - Ela perguntou.
Sorrio como um garotinho.
- Foi só um pesadelo. Está tudo perfeito, agora.
Aiii q lindinho! até eu estou morrendo de medo.E essa música é muito liiiinda!
ResponderExcluirKKK' Thanks, flor ! Nos comentários abaixo eu coloquei o nome de algumas ><
Excluirque musica e essa?
ResponderExcluirsao varias musica amora, mais tbm qeria saber quais sao
ExcluirA última eu procurei para vocês e achei o nome: A Drop In the Ocean - Ron pope.
ExcluirTambém Air Supply - can't fight this feeling. Paramore- The only exception
Mas tem pelo menos mais três traduções neste capítulo, que eu me lembre, uma é dos minos, acho que More Than This ou Moments. :3
Aiii q perfeitoo :) - Nossa, quem será o X? Isso me deu medo tbm, imagina, todas Alices, isso é doença, tipo, como ele mata só pra isso, psico total!!! Continuaa :)
ResponderExcluirObg, amor >< Só lendo para saber ! Ps: preste atenção nos detalhes que irão aparecer :3 Era o que eu queria mesmo, ou tentar chegar perto, de um psicopata na história.
Excluirameiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluir